domingo, 13 de setembro de 2009

A relação Designer X Gráfica: Do Briefing a Impressão.

A evolução da editoração eletrônica “Desktop Publishing” se deu gradativamente e foi um salto gigantesco para o “designer/diretor de arte” possuir ferramentas e conhecimento imprescindíveis na sua área de trabalho.

O profissional era totalmente dependente do produtor gráfico para ter um resultado razoável do seu material. O tempo, métodos, formas e substratos também foram “reciclados” como um todo. O principal processo de impressão é o OFFSET, que teve, nos últimos anos, mudanças constantes para seu aprimoramento. Fica no passado a era do fotolito (Computer To Film) e chega a nova era da CTP (Computer To Plate).

Esse foi o tema apresentado por “Anderson Andinho e Bruno Sousa” na manhã do dia 12 de setembro de 2009, na Universidade Tiradentes (UNIT-Centro). Eles são profissionais da Trilha Propaganda, ambos designers/diretores de arte e diretamente responsáveis pelo resultado da saída do material (arquivos fechados e/ou abertos) para as gráficas.

O case do “forró caju 2009” mostrou o passo a passo do processo, desde a chegada do briefing, o brainstorming e a pesquisa por elementos conceituais, a produção até o envio a gráfica e sua impressão.


“O estudo do briefing, o brainstorming e a pesquisa dos elementos textuais e visuais, é o momento mais fascinante do processo.” (Bruno Sousa)


Bruno Sousa

“A evolução dos processos de impressão, dos desktops e do profissionalismo adotado entre designers/diretores de arte e gráficas, só facilitam para um melhor resultado e quem agradece é o principal elemento de todo processo: O cliente.” (Anderson Andinho)



Anderson Andinho

Erros comuns ainda são cometidos como envio do arquivo em RGB, o não conhecimento dos termos técnicos como DPI, PPI, LPI, retícula, roseta, entre outros. Isso ainda confunde a maioria dos profissionais que, por um capricho, preferem negligenciar o conhecimento desses termos que são muito importantes para um melhor entendimento do que acontece no momento da impressão.

“O profissional de criação tem que saber logo no inicio do processo o que vai sair lá na frente na impressão. Isso ajuda e facilita a relação com o produtor gráfico. É sempre bom fazer um checklist e verificar erros comuns dos arquivos enviados como sangria, marcas de corte e o preto que não deve ser 100% nas quatro cores CMYK. Erros como estes são comuns, tanto no mercado de Aracaju como em qualquer outro. Com a prática do checklist e o conhecimento das etapas de produção gráfica, será uma garantia de um bom entendimento com o produtor gráfico. Na dúvida é só ligar para a gráfica. Hoje, o produtor gráfico é responsável por indicar o caminho mais viável para a execução do processo. Nunca esqueça de pedir uma prova cromalim, é ela que dá a garantia do que irá ser impresso.” (Anderson Andinho)

Esse foi o recado para os alunos de - design gráfico – unit - das turmas de processos gráficos (Prof. Valmir Alves), Identidade Visual (Prof. Igor Libertador) e Produção Gráfica (Prof. Manoel Macedo).

Obrigado ao Anderson Andinho, Bruno Sousa e a Trilha Propaganda pela oportunidade impar.

2 comentários:

Erivaldo Júnior (Siri) disse...

Queria ter visto essa palestra. Me pareceu que foi divulgado só para os estudantes de designer.
Eu não entendo muito até hoje de DPI.

Anônimo disse...

Adorei todas as postagens desse blog. Pra mim está sendo muito útil para meu aprendizado... :P "Mestre Mizio" ^^